A Opinião

maio 31, 2006

20 de Maio de 2020

Depois de sucessivos atrasos foi ontem inaugurado o Aeroporto Internacional da Ota, no mesmo dia em que as relações diplomáticas entre os estados Unidos e o Irão atingiram a ruptura total, após o Primeiro-ministro Iraniano ter ameaçado ordenar um ataque nuclear contra os Estados Unidos.

Outra obra que também já é uma realidade é a ligação em TGV entre Porto e Lisboa, numa altura em que a ligação Lisboa - Madrid começa a justificar ter sido construída.

Mas estas obras trouxeram também consigo um aumento dos impostos indirectos para pagar as despesas da sua construção, pois ao contrário do que havia sido anunciado, os privados pagaram alguma coisa, mas não pagaram tudo.

Os elevados números do desemprego fizeram disparar ainda mais os valores da criminalidade, que só não é mais assustadora ainda, devido ás forças de autoridade terem voltado a adquirir a autoridade que lhes havia sido retirada pelo poder politico na década passada.

A falência da Segurança Social, que muitos receavam no início de 2006, parece agora irreversível.

Ao longo das últimas duas décadas foram-se tomando medidas, que apenas retardaram o inevitável.

A agravar o problema encontra-se agora a reduzida taxa de natalidade que atingiu níveis assustadores, numa altura em que já só existem 3 maternidades no país.

Além disso, a imigração legal é hoje um problema bastante mais complexo do que a ilegal, devido aos centros de emprego estarem superlotados de desempregados estrangeiros, que tinham trabalhado nas gigantescas obras do TGV e da Ota, e que possuem ainda tempo de permanência suficiente para pedir esmola ao Estado que os acolheu.

O Plano Tecnológico que José Sócrates em 2006 afirmava ser essencial para a política económica do país e que seria a chave milagrosa para a resolução dos seus problemas estruturais, afinal não era mais do que uma bandeira eleitoral e durante o seu segundo mandato como Primeiro-ministro, foi colocado na gaveta.

Apesar da economia estar melhor do que em 2006, o limite do défice público persiste e a vida continua a não estar fácil para ninguém.

A Autoeuropa mudou-se para a Ucrânia.

O PIB caiu bruscamente.

A boa noticia é que o Iraque é hoje um país em paz, que produz elevadas quantidades de petróleo a preços muito reduzidos, o que atenua a elevada dependência energética do nosso país, que num referendo em 2009, disse não à energia nuclear.

Após ter sofrido sucessivas OPA’s, sem que nenhuma tivesse obtido sucesso, a Portugal Telecom continua a ser a maior empresa portuguesa, apesar de já terem passado quatro anos da deslocação da sua sede para Madrid.

Mas não é só a saúde dos números que não vai bem.

O vírus da gripe das aves, que no Inverno 2012 quase dizimou todo o leste europeu, sofreu uma nova mutação criando uma nova estirpe, mais mortífera e mais contagiosa, que faz com que a sida, apesar de ainda não possuir cura, pareça uma doença banal.

As Nações Unidas declararam recentemente que mil milhões de pessoas em todo o mundo não comem devidamente. No entanto, continuam-se a gastar biliões de euros na nova corrida espacial a Marte e na construção de uma estação permanente na lua.

A Europa, agora dos 29 é hoje um projecto demasiado heterogéneo com claros sinais de fractura. A China é agora um país democrático em forte crescimento, tornando-a atractiva aos investidores que a transformaram na nova locomotiva da economia mundial.

Acordei, foi tudo um pesadelo.

Terá sido?!

Paulo Pereira

Energias Positivas

Portugal é uma das economias do mundo que mais sofre com a galopante subida do preço do petróleo. Previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) indicam que a economia do nosso pais vai ser a economia desenvolvida mais desequilibrada do mundo. O aumento dos preços do petróleo implica o aumento do défice da balança corrente e da divida externa, e a redução do crescimento económico. Esta é uma das grandes causas da crise, a par da baixa competitividade.

Os números falam por si: 86% da energia consumida no nosso país provem da importação de combustíveis fosseis, que custam 11% do total das importações, mas este numero tem vindo a pior, com os aumentos dos preços do petróleo e do gás natural. Por cada dólar de aumento no preço Portugal gasta mais 100 milhões de euros.

O Director geral do FMI, Rodrigo Rato, refere que “antes o preço do bruto aumentava em função da procura (...) mas agora aumenta por causa de problemas de oferta e este risco está a agravar-se”. Um desses problemas provem do quarto maior produtor do mundo, o Irão, que tem ameaçado cortar as suas exportações.

Face a estes aumentos, a solução passa por aumentar a competitividade e a produtividade da economia nacional, mas principalmente reduzir rapidamente a dependência face a recursos energéticos importados, apostando em energias renováveis.

Neste momento, o nosso pais tem capacidade para produzir apenas 14% da energia que consome e da que produz, 63% provem do gás, carvão e fuel, totalmente importados.

Da energia produzida apenas 16% provem de fontes renováveis, embora esta percentagem duplique em anos de chuva. Este valor é insignificante para um país que possui enormes potencialidades na maioria das energias renováveis. A União Europeia definiu como meta 39% de utilização de fontes renováveis em 2010, para além disso é importante a redução de emissões de CO2 para cumprir o protocolo de Quioto.

As energias mais utilizadas são a hidráulica, a térmica e a eólica, embora hajam algumas em fase de experimentação como a fotovoltaica e a dos oceanos. O preço elevado dos equipamentos afecta o seu investimento e a sua competitividade.

Energia eólica

Portugal é o quinto maior investidor do mundo na energia dos ventos.

Esta é uma das melhores formas de reduzir a dependência energética. Para isso, será criado um cluster energético com investimentos maioritariamente privados que inclui empresas produtoras de aerogeradores. Um cluster é “uma zona geográfica com varias empresas com actividades semelhantes que partilham mercados de trabalho, serviços e infra-estruturas”.

Energia dos Oceanos

O nosso país será pioneiro, a nível mundial, na produção de electricidade com recurso à força das ondas do mar, tendo como objectivo de assegurar 20% da produção total de energia em 2020.

Este projecto será construído na Povoa do Varzim, e é constituído por três maquinas Pelamis de 142 metros de cumprimento que ficaram a flutuar.

A empresa que instalou os equipamentos conta instalar ao todo 30 maquinas , que serão construídas no nosso país.

A nuclear como solução

Na década de 50 houve a possibilidade da construção de uma central nuclear em Peniche.

O tema foi relançado pelo empresário Português Patrick Monteiro de Barros, que apresentou no ano passado um projecto para a construção de uma central nuclear com reactores de “terceira geração”. Este projecto prevê a instalação da maior central energética do país, que resulta de um investimento de 3,5 mil milhões de euros, não contando com os investimentos indirectos.

Portugal teria enormes vantagens, pois permitiria resolver os problemas de elevada dependência do exterior, permitindo a utilização de urânio, recurso abundante em Portugal.

Em todo o mundo existem 450 centrais nucleares, o que prova que esta é a energia inesgotável mais barata, a mais limpa e segundo o ranking europeu é a mais segura.

Para já, parece não haver vontade do Governo, mas com a autorização deste o projecto estará concretizado em dez anos.

Tiago Monteiro

Sistema de Saúde

Sei que neste momento é um ponto quente da agenda política, no entanto não é por essa razão que vou escrever sobre este assunto. É apenas uma questão de agradecimento para todos os profissionais e os que tencionam seguir com uma relação profissional relacionada com esta área.

Recentemente, e ao final de muitos anos, tive de recorrer ao serviço 112. Embora tenha sido a primeira vez que tal ocorreu, tenho de destacar a forma como todo o sistema funcionou. Desde a chamada telefónica, onde recebemos instruções no sentido de tentar preparar a chagada dos paramédicos ou assistentes técnicos (não sei qual o termo mais correcto), a chegada rápida dos serviços do INEM (Bombeiros), à forma como no Hospital estavam preparados para a chegada do paciente e até pela forma como foi comunicada à família a noticia que não desejava ouvir. Tenho de agradecer a forma como todos os profissionais envolvidos neste processo, de triste final, actuaram.

Se analisarmos a forma como tem evoluído o sistema nacional de Saúde, nos casos de emergência médica, verificamos que o nosso país cresceu favoravelmente, pelo que numa época em que cada vez é mais fácil criticar em vez de fazer temos todos que respeitar todos aqueles, que de forma directa ou indirecta, conseguiram implementar o sistema actual de actuação de emergência médica, possivelmente ultrapassando muitas dificuldades.

“temos de colocar a saúde como uma prioridade nacional”

No entanto temos um futuro pela frente. Embora o sistema de saúde esteja cada vez melhor, creio que de uma vez por todas, temos de colocar a saúde como uma prioridade nacional, desde a área da formação de pessoal especializado (onde já evoluímos muito, mas podemos e devemos evoluir ainda mais) até à melhoria da assistência médica em alguns pontos do país.

Não nos podemos nunca esquecer, que por cada erro na política de gestão de saúde nacional temos vidas em risco.

Paulo Paz

O Estado do Desporto

Dados recentes do IDP (Instituto do Desporto de Portugal) apresentados no Congresso do Desporto mostram que a prática de desporto, nos últimos 10 anos, obteve uma descida de 16%. Este é um dado bastante preocupante tendo em conta que a cada dia que passa a nossa sociedade está involuntariamente a extinguir o desporto.

Nesse sentido o IDP revelou que somente 35,6% das pessoas praticam regularmente desporto e que destes 28,5% são jovens. O mais preocupante não são os valores em si, mas sim o efeito que estes causam na nossa sociedade. Um desses reflexos é o stress, sendo este um sintoma facilmente obtido por quem não pratica desporto. Ligado ao stress aparece o aumento da violência, a obesidade, as depressões e até mesmo o consumo de álcool e de drogas.

Inacreditável é que os sucessivos governos nada fazem para que estes dados se alterem, não se preocupando sequer com os mesmos, chegando muita das vezes a despreza-los.

Mas não são somente os governos que têm culpa relativamente a este problema. A população portuguesa, no seu geral, habituou-se à monotonia da vida actual, a um interminável circuito entre casa e trabalho, entre trabalho e casa. Com o chegar do verão alguns lá se lembram de praticar um pouco de desporto, mas com um único objectivo… Com o objectivo de não se sentirem mal consigo mesmo.

Não acredito que por mais trabalho tento a nível profissional como familiar a população não tenha cerca de uma hora por dia para fazer um qualquer tipo de exercício físico, como por exemplo, as caminhadas.

Estou certo de que se deve de investir na sensibilização sobre os perigos inerentes à falta de prática desportiva e sobre as vantagens da sua prática. É vital para a saúde da população que estes dados se alterem.

Lembrem-se de uma coisa bastante importante – A prática de desporto significa uma vida melhor.

Marco Figueiredo

A Primavera de Sócrates

O passado mês de Março foi alvo deimportantes factos em Portugal: iniciou-se a primavera, e completa um ano do Governo do Eng.º José Sócrates.

Normalmente associamos a primavera à esperança de um novo ciclo nas culturas, ao aparecimento das flores que se transformarão em frutos. O dia cresce, a noite fica mais curta....

Na última primavera, surgiu de forma fulgurante um novo governo, com muitas promessas, que agora analisadas, dificilmente se distinguem de pura propaganda.

Houve com certeza medidas correctas, em áreas como a educação, onde penso,-se mais longe num ano, do que até então em vários Governos, adoptando medidas corajosas.

Na saúde, onde seum dos mais competentes ministros do governo,todas as medidas tomadas até agora, limitaram-se apenas a desfazer o que tinha feito o anterior ministro, Luís Filipe Pereira.

Continuam as gafes polémicas do ministro, última das quais, refere-se ao fim da saúde gratuita, vindo a desmentir-se poucas horas depois.

È verdade que as inovações e reformas da saúde são sempre limitadas por factores dificilmente ultrapassáveis, nomeadamente a especificidade do mercado, uma vez que a procura dos serviços não é um acto de vontade, mas sim um acto de necessidade. Mas o principal factor impeditivo das reformas é sem dúvida a existência de ciclos políticos, pois sempre que muda um ministro, há necessariamente um retrocesso nas reformas, pois é necessário fazer tudo novamente, mais do que continuar o que estiver a ser bem feito, para se poder afirmar como sua a reforma, conquistando assim dividendo políticos.

Só que a maioria dos ministros não dura, como tal, o tempo suficiente para fazer a sua reforma, e assim nós andamos para frente e para trás, ou para o lado se quiserem,sempre que muda um ministro da saúde. Não pensem os leitores que isto é displicente, pois nos últimos 12 anos tivemos 7 ministros da saúde.

Isto logicamente é válido para as outras áreas.

Na justiça continua a grave sensação de impotência,porescândalos que passaram pela invasão de um jornal, apenas porque o mesmo referiu a existência de factos, sem se justificar porque é que existiram esses factos, já para não falar no caso casa pia que tem vindo a arrastar-se e todos já duvidamos que termine normalmente.

Bruxelas avisou para os riscos de falhanço na consolidação orçamental, principalmente se se realizarem "os grandes projectos", anunciados com pompa e circustância.

A política externa tem colocado Portugal como um país anti-americano e anti-ocidental, com afirmações ridículas e escabrosasFreitas do Amaral sobre a crise dos cartoons.a sensação que nos ficou ao vermos o professor, uma personalidade inteligente, culta, com um passado exemplar, dizer tais disparates. Penso que lhe faz mal ser ministro. Perdeu o bom senso. Que outra coisa se pode pensar de quem um dia sugere a realização de um jogo de futebol para resolver os graves problemas existentes entre o ocidente e o mundo árabe.

Já agora, deveria ter sugerido que fosse defeminino, pois seria interessante ver a reacção dos amigos árabes de Freitas do Amaral.

Pedro Vidal

Um café com... André Ferreira - AEESAP

Tomamos um café com André Ferreira, o Presidente da Direcção da Associação de Estudantes da Escola Adolfo Portela, um dia depois da manifestação protagonizada pelos alunos devido ás mudanças no dia aberto da Adolfo.

Segue aquela que foi a entrevista possível…

O que te motivou a candidatar à presidência da AEESAP?

O falhanço no projecto do ano anterior deu-me vontade de demonstrar que era capaz de fazer melhor. Queria fazer algo melhor pela Adolfo Portela e pelos seus alunos, mesmo tendo a consciência de que isso nem sempre é fácil devido à pouca interacção que existe entre os professores e a associação de estudante.

No ano passado pertencias a um projecto que não foi o escolhido. O que é que falhou no ano passado?

Sinceramente não sei dizer. Fizemos uma campanha que como à muito não se via naquela escola, mas mesmo assim não deu! Parecia que tinha-mos tudo nas mãos mas que já no final fomos derrotados! Talvez por a nossa lista não ser a X que desde à muitos anos tem vencido as eleições.

Desde de 2002 que a lista X tem vencido todas as eleições para a AEESAP. Tens alguma explicação para isso? Como defines a história dessa lista que tem já seis anos?

Uma explicação pode ser o seu bom trabalho! Se não fosse boa não era tantas vezes eleita! A ESAP já está habituada a letra X. Que por sinal é normalmente a melhor lista e tenta servir ao máximo o interesse dos alunos.

Como qualificas o trabalho desempenhado até agora?

Até agora temos feito um bom trabalho, não há reclamações. Tentamos realizar o máximo de actividades possíveis e tentamos ao máximo cumprir o nosso programa, o que nem sempre é fácil devido a não aprovação de muitos projectos por parte do concelho executivo, contudo, todos os que são aprovados, tentamos realiza-los da melhor maneira.

As funções que desempenhas na AE prejudicam o teu desempenho escolar?

As funções na AE em nada prejudicam o nosso desempenho, temos muito tempo para uma coisa e para a outra! E com o apoio que temos de elementos não pertencentes a AE não somos obrigados a abdicar dos estudos para nos preocuparmos com a AE!

Achas que as pessoas dão o devido valor ao empenho da AE?

Acho que sim, todos sabem que não é fácil estar a frente da AE da ESAP e nós mostramos que temos vontade de trabalhar e tentamos fazer o melhor pelos alunos!

Como avalias a tua relação com os restantes órgãos da AEESAP?

É muito boa somos muito unidos tanto os órgãos da AEESAP como todos os apoiantes e restantes alunos. Posso dizer que não me dou mal com ninguém.

Que tipo de apoio têm recebido por parte desses órgãos e de outros, como por exemplo da CMA? Têm sido os necessários?

Temos recebido alguns apoios não se negaram em nenhum apoio embora não tenham sido pedidos muitos!

Houve uma manifestação no dia aberto, ou melhor na tarde aberta da ESAP. Qual foi o motivo dessa manifestação?

Todos os anos tivemos dia aberto na Adolfo. Este ano, infelizmente, não tivemos e tanto nos AE, como todos os alunos da escola, ficamos um pouco revoltados com a situação.

Esta situação deixou-nos muito tristes e indignados, pois a AE tinha apresentado projectos para o dia inteiro e posteriormente o executivo disse que não foram apresentados projectos suficientes para não haver aulas o dia todo. Contudo, nós só podemos realizar metade dos nossos projectos, pois era impensável realizarmo-los todos só da parte da tarde. Nunca tivemos um dia aberto tão “seca” nesta escola.

Qual foi a responsabilidade da AEESAP nessa manifestação?

Não foi nenhum elemento da associação que teve a ideia da manifestação, mas essa pessoa falou comigo e eu dei todo o meu apoio assim como todos os alunos da nossa escola pois o sentimento de injustiça era geral e isso viu-se no primeiro intervalo. E estão de parabéns todos os alunos que participaram, pois mostraram o seu descontentamento de forma civilizada.

Quem foi o responsável pela manifestação ter decorrido de uma forma tão ordeira, estranha mesmo neste tipo de manifestações?

Como disse, a manifestação não foi organizada pela AEESAP mas teve todo o seu apoio. Acho que todos tiveram responsabilidade na forma ordeira como mostraram o seu descontentamento. Posso mesmo dizer que nunca tinha visto a escola tão unida por uma causa.

Caso necessite a AEESAP voltará a fazer este tipo de manifestação?

Acho que neste caso especifico esta foi a melhor maneira de mostrar o descontentamento geral. Caso se repita outra atitude que nos deixe descontentes como foi o caso, estou certo que demonstraremos sempre esse descontentamento de uma forma civilizada.

A tarde aberta foi ou não uma verdadeira tarde aberta?

Acabou por ser uma tarde aberta. Mas de inicio isso não estava previsto, apenas alunos da ESAP poderiam entrar e alguns alunos da ESMC que iriam cooperar com a AEESAP. Mas por fim todos poderão entrar, tinham era que entregar ao portão um elemento que os identificasse.

Qual foi o nível de intervenção da AEESAP na organização da tarde aberta?

Interviemos ao máximo mesmo. E aproveito desde já para dar os parabéns ao Kenny (Presidente do Pelouro Recreativo-Cultural) que deu o seu máximo para que tudo corresse bem. Ele foi fundamental, mas todos os outros elementos também ajudaram.

Achas que a comunidade em geral, e os alunos em particular ganharam com a diminuição do dia aberto para tarde aberta?

Acho que se tivéssemos ganho não teríamos feito aquela manifestação. Foi pena o que se passou e esperemos que não se volte a repetir porque todos nós perdemos com isso, era um dia a que “tínhamos direito” e não o aproveitámos.

Qual o exemplo a seguir?!

Sempre que se fala em jovens, as palavras “irresponsabilidade”, “álcool”, “drogas”, entre outras menos boas, parecem vir coladas. Até parece que os jovens são as “ovelhas negras” da sociedade.

Tudo o que é de carácter negativo sobre os jovens tem direito a ser noticia e é sempre um bom tema de conversa dos mais velhos, até parecendo que eles nunca passaram por essa fase. Mas quando algo de valor é feito por jovens, não tem valor.

Se há jovens num mega concerto ou se há encontro de jovens ou de associações juvenis, o que interessa não é se ouve convívio entre os jovens, se transmitiram algo de novo culturalmente, apenas é noticia a quantidade de álcool consumido, se houve droga ou confronto. Se for um exemplo a seguir, então não há notícia. Passando-se o mesmo a nível profissional, já que, também um pouco infelizmente, fala-se muito de jovens desempregados ou sem grande saídas após a universidade, mas pouco se fala dos casos de sucesso, de jovens que pelo seu trabalho e mérito conseguem crescer no mundo dos negócios. É como se já não chega-se os problemas do país e a crise parecer aumentar todos os dias, só sabemos ver o lado negativo. O negativismo não ajuda a mudar as coisas, só dificulta, já que, a resposta para os problemas é a crise, e cruza-se os braços. Os exemplos a serem seguidos raramente são divulgados, tornando-se assim difícil de melhor e inovar.

A criminalidade e o refugio no álcool e/ou droga não podem nem devem ser “rotulados” a uma faixa etária, raça ou época, mas sim uma consequência das falhas do passado aplicadas no presente.

O futuro da sociedade não deve estar tanto na mão dos jovens como é dito, mas sim, “nas mãos” da família e do meio onde vivem, já que, com o tempo para estar com os filhos a diminuir, eles tendem a absorver mais a cultura e ensinamentos do meio onde vivem. Por isso deve-se apoiar e até incentivar os jovens a participar em actividades extracurriculares, porque estar em casa a jogar ou a ver televisão é muito diferente de estar numa associação recreativa ou desportiva. Ao contrário do que muitos podem pensar, as actividades extracurriculares não são uma chatice e monotonia, mas verdadeiras fontes culturais e cívicas!

É certo que os jovens bebem muito álcool e cada vez fumam mais e entram mais cedo no mundo das drogas, mas se calhar também nunca lhes foi colocada a versão que aquilo que lhe parece ser “fixe”, amanha será o seu pesadelo, ou que não é necessário estar bêbado para se divertirem mais. Até na festa mais chata, no local mais foleiro, se consegue passar excelentes momentos, basta estar com quem mais gostamos. É por esta razão que se deve participar e de incentivar jovens a participar em encontros de jovens, já que, em lugares que nem um bar há, com pessoal desconhecido, por vezes com uma fogueira e uma guitarra, acaba-se por divertirmo-nos e fazer novas amizades.

Obviamente que isto não pode ser feito todos os dias, mas podemos sempre aplicar este modelo no nosso dia-a-dia, já que no nosso trabalho, na escola ou faculdade também convivemos com varias pessoas, por vezes até desconhecidos, e não sabemos como falar com elas, porque não aprender a comunicar. Enquanto se é jovem é mais fácil estar neste encontros, mas achamos que há sempre algo mais para fazer, e quando se cresce acha-se que é uma perda de tempo para os filhos.

Sigamos os bons exemplos e incentivar o que de bom se faz e não fazer o mais simples, repetir o que os outros fazem de errado.

Ricardo Caniçais

Contrastes Ibéricos

Dirijo me a todos aqueles que lêem este pequeno “artigo”, com o intuito de vos fazer pensar um pouco...

Não acham estranho ouvir os vossos pais a contarem que no tempo deles a Espanha era mais pobre do que Portugal?

Bem... Não é apenas estranho como pouco credível para um observador pouco atento... No entanto, com uma análise mais atenta, percebemos que das duas, uma: ou os espanhóis são sobredotados, ou nós somos limitados... Eu, como não gosto de me sentir limitado, prefiro acreditar na primeira hipótese. Aqui vai então um adiantamento de uma possível e lógica explicação...

Quem nunca ouviu falar de novos ricos? (Para os que nunca ouviram, adianto uma pequena explicação marcadamente pessoal, mas que corresponde às que podem encontrar nos dicionários: um novo rico é alguém que nem sempre foi rico, e que quase de súbito, abençoado pela sorte, ou com alguma sapiência para os negócios, consegue um nível de vida muito bom... estas pessoas geralmente saem de classes modestas). Agora que todos sabemos o que é um novo rico, prossigo... Os novos ricos não seriam um problema, se em vez de “esbanjarem”dinheiro em coisas supérfluas, investissem o dinheiro em coisas úteis e produtivas. Um dos nossos problemas é que devemos ser um dos países com mais novos ricos por metro quadrado... Quem nunca reparou que em Portugal, quando se começa a construir uma empresa vemos logo um carro de luxo estacionado à porta? O carro não existe porque o dono é muito rico, mas porque quando abriu a empresa, já pediu um empréstimo a contar com a compra do carro para ter uma boa “imagem” junto dos amigos. O problema é que o dinheiro do carro devia ser investido para gerar ainda mais dinheiro.

Passando agora para uma plano macroeconómico.... Vou dar um “cheirinho”... Comparem o número de ministros das finanças espanhóis em 30 anos, com o número dos portugueses...

Se pararmos para pensar, percebemos que a Espanha e qualquer outro país que tente seguir o exemplo espanhol, em pouco tempo, e com alguns recursos a favor, pode conseguir um desenvolvimento muito parecido com o referido.

Se nos debruçarmos um pouco sobre a politica espanhola, percebemos que as coisas não se passam da mesma forma de que em Portugal... Eles não tratam matérias vitais ao desenvolvimento, ao ambiente ou à saúde a cada legislatura que passa... para estas matérias são elaborados “dossier’s” quase “sagrados”, e “sagrados” não por serem obra de Deus, mas por serem respeitados pelos vários partidos que se sucedem no governo... Assim, os nossos vizinhos conseguem uma estabilidade política invejável, que se reflecte em toda a sociedade... Não podemos esquecer que, apesar de terem uma ETA, que lhes atormenta a paz social, conseguem estar mais desenvolvidos do que Portugal a todos níveis. E garanto, a qualquer primeiro-ministro ou presidente da república, que Portugal o que precisa não é de aumentar impostos sobre os produtos petrolíferos mas sim pensar na economia portuguesa, de forma estruturada, contínua e contígua.

Alguém consegue imaginar-se a construir um castelo de areia e destruí-lo sucessivamente antes de chegar ao final? Pensam que é possível conseguir um resultado final desta forma? Claro que não... tal como não é possível atingir progresso económico aceitável se estamos sempre a mudar estratégias para o conseguir. Estratégias e pessoas.

Deny Sá

Editorial - Maio 2006

Pouco mais de um mês passou do nascimento do jornal “A Opinião” e já aqui está a segunda edição do nosso ainda bebé, mas muito querido, jornal.

Este foi desde do início um projecto que não era inovador, mas que era ambicioso, que não era revolucionário, mas que era diferente, que não era restrito, mas que acima de tudo era aberto a todos, aberto ao livre pensamento de cada um.

E é assim, sem vergonha, mas com orgulho que vos apresentamos esta segunda edição do jornal “A Opinião”.

Nesta segunda edição alargámos ainda mais os temas em destaque, assim como os colaboradores dos mesmos, sempre com o objectivo dar uma nova visão das nossas posições em relação à sociedade actual e consequentemente aumentar a participação dos jovens na vida pública do concelho de Águeda.

Paulo Pereira

maio 30, 2006

JP discute Financiamento do Ensino Superior

A JP discute financiamento do Ensino SuperiorA Juventude Popular de Aveiro decidiu lançar desde já o debate em relação ao financiamento do ensino superior em Portugal.Para tal conta com duas individualidades da área, como são indiscutivelmente o Prof. Doutor Pedro Lynce e o Dr. Diogo Feio.A discussão, como é o espírito da JP, está aberta a todos, pelo que convido que quem estiver interessado a comparecer dia 3 de Junho no Auditório da Biblioteca Municipal de Aveiro pelas 15h.

maio 27, 2006

Força PORTUGAL!

maio 22, 2006

Convite

Caro(a) amigo(a)
Venho, por este meio, convidar-te para a tomada de posse da nova Comissão Executiva do Núcleo de Estudantes Populares da Universidade de Coimbra (NEPUC).
O jantar vai ser na próxima quarta-feira (24-05-2006), pelas 19h30, no Restaurante Cantinho dos Reis, seguido de um pequeno convívio na sede do CDS-PP Coimbra.
Aproveito para apelar a uma forte mobilização, esperando que venhas com os teus amigos, pois este jantar e convívio é mais uma forma de conheceres e dares a conhecer o trabalho realizado pelo NEPUC.
Esperamos a tua confirmação até terça-feira ao final da tarde.
NEPUC@JUVENTUDEPOPULAR.ORG
Fernando 914940607
Constantino 962454713

maio 18, 2006

Sou de Direita ou de esquerda?

Podes fazer o teu teste ideológico mesmo aqui: http://www.politicalcompass.org/

maio 13, 2006

Reformas para a reforma

Segundo o Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, se nada for feito, a Segurança Social daqui a dez anos não terá dinheiro para pagar as pensões de reforma.
É por isso necessário tomar algumas medidas para garantir que não só esta geração mas também as próximas tenham o acesso à sua aposentação.
Podemos perceber como funciona o sistema de Segurança Social, na sua despesa e sobretudo no seu financiamento.
Em Portugal, o regime de Segurança Social é constituído pelo sistema de repartição, havendo países em que vigora o sistema de capitalização, não sendo mais fácil, para estes, garantir a sua sustentabilidade, devido ao progressivo envelhecimento da população. No sistema de capitalização as pensões são pagas com os rendimentos do capital investido (proporção do vencimento auferido) ao longo dos anos de vida activa.Mas analisemos o Sistema de Repartição em Portugal:
Comecemos pela fórmula:
P=mW
Onde P é o valor total das reformas pagas, m é a taxa de tributação, isto é, a contribuição para a Segurança Social, a cargo da entidade patronal e do próprio trabalhador, W é o valor da massa salarial no total da economia. O primeiro membro deverá ser maior ou pelo menos igual ao o segundo.

Acrescentando à fórmula R e L , pode passar a ser escrita deste modo:


Sendo R o número de reformados e L o número de pessoas da população activa.
Dividindo agora o primeiro membro por R e o segundo por L ficamos com:



Em que:


é a pensão media por reformado (que vai ser definida como p) e


é o coeficiente que se traduz no vencimento médio, designado agora por ficamos com:




Dividindo, agora, os membros por L ficamos com:




Assim, fazendo a derivada:






Onde ∆ representa a variação. Esta fórmula continua a exigir um equilíbrio entre os dois membros, isto é, a taxa de crescimento do salário médio ( w) deve ser igual à soma da taxa de crescimento da pensão média ( p) com a taxa de R/L (o número de reformados por individuo activo).

Propositadamente o m não é incluído, uma vez que deverá permanecer constante, logo igual a 0.Considerando a existência do fenómeno do envelhecimento da população e se não aumentar a idade de reforma, tem-se que o tempo de vida em que um trabalhador estará reformado e recebendo uma pensão, é agora, em média, bem maior do que há alguns anos atrás, quando a vida média era mais baixa do que a actual (cerca de 65-70 anos) contra os actuais 75-80, o que significa uma “sobre-vida” após a reforma de cerca de mais 10 anos.

Sendo assim, a taxa de crescimento de R/L vai ser continuamente positiva, ou seja, o número de contribuintes vai sendo relativamente inferior ao de pensionistas, o que significa que:





Em suma, se a idade da reforma não aumentar de modo a aumentar o número contribuintes (L ) e o número de anos de contribuições e ao mesmo tempo reduzir o número de pensionistas ( R) e se ficar constante a taxa de contribuição para a segurança social (m ), o crescimento da pensão média terá de ser inferior ao do salário médio. As soluções podem ser: aumentar a idade da reforma e/ou aumentar a contribuição para a segurança social. A primeira pode levar a atrasar o ritmo de inovação e reduzir a produtividade, enquanto a segunda torna o factor trabalho mais caro e, portanto menos competitivo.
No longo prazo é fundamental o crescimento da nossa economia, que permitirá criar mais empregos reduzindo a taxa de desemprego, ou até medias de combate ao envelhecimento da população como o incentivo à natalidade.

Texto publicado na 1ª edição do Jornal.
Tiago M.

Fazer Futuro em 2009

No passado fim-de-semana, na Batalha, realizou-se o XXI Congresso (Extraordinário) do CDS-PP, onde a liderança do Dr. Ribeiro e Castro foi discutida. Tratava-se de (mais) uma legitimação de um Presidente que está a encontrar grande oposição interna e que, consequentemente, não tem conseguido impor e impor-se como líder do Partido. A legitimação foi conseguida, mas a oposição ao decidir não apresentar propostas alternativas de liderança saiu, paradoxalmente, reforçada. Isto só demonstra como em grande medida a Direita vive muito do pluralismo de ideias e de como de uma discussão franca e aberta, sem unanimismos e consensos forçados se pode lançar bases e ideias para um melhor futuro de Portugal.

A liderança de Ribeiro e Castro definiu um rumo a seguir. Um rumo que contempla e se baseia em ideias marcadamente democratas-cristãs, no sentido de contestar o actual governo socialista e respectivas políticas cujo resultado tem sido nulo e dar ao País uma perspectiva diferente, onde a defesa intransigente dos valores da família, da educação, da saúde permita que o País encontre o caminho do crescimento económico, sem perder a sua identidade. Esta perspectiva contempla que se incentive a natalidade, não fechando maternidades, que se incentive a justiça, reformulando o sistema judicial, que se incentive a educação, mas olhando para as preocupações das populações locais, que se incentive a decisão a nível local, sem destruir identidades regionais e que se incentive o crescimento combatendo os problemas orçamentais eficazmente, sem aumentos de impostos.

Mais. Esta liderança de Ribeiro e Castro trouxe ainda notáveis personalidades da democracia-cristã e da Direita de novo para a direcção do CDS-PP. Não podia deixar de me congratular pelo regresso do ex-Presidente da Câmara Municipal de Aveiro Dr. Girão Pereira, para ocupar um cargo na Comissão Executiva da Direcção do Dr. Ribeiro e Castro. E cabe-me ainda salientar e regozijar-me enormemente por ver um antigo Presidente da Juventude Popular de Aveiro, João Salviano Carmo, ocupar um lugar na Comissão Política Nacional do CDS-PP. Aveiro está, assim, representada ao mais alto nível nos órgãos executivos do CDS-PP e estou certo não deixarão de defender os interesses da Cidade e da nossa região com todo o vigor e convicção.

"Os jovens de hoje também são capazes – e bem – de lançar ideias válidas para o debate"

Mas este Congresso, mais do que para definir o Partido internamente, serviu essencialmente para dar a conhecer ao País uma juventude de Direita, irreverente, com ideias próprias e úteis e com vontade de melhorar as condições de vida dos Portugueses em geral, e das perspectivas dos jovens de hoje em particular. A mensagem que deve ser lida da Moção de Estratégia Global apresentada ao Congresso e ao País pelo líder da Juventude Popular (JP) João Almeida não é a de mais uma voz de oposição ao líder do Partido nem um instrumento dos que são assumidamente a cara dessa oposição, embora se tenham servido dela para esse propósito, mas antes de afirmação de valores de uma geração que não se revê na abordagem demagógica e populista de uma extrema esquerda propagandista, nem num ideal libertinagem irresponsável a que os jovens de hoje são tantas vezes incentivados. É, ao invés, uma mensagem de que os jovens de hoje também são capazes – e bem – de lançar ideias válidas para o debate e de que, em última análise, contribuem para que os responsáveis políticos olhem para os problemas que afectam a sociedade de hoje com um sentido de responsabilidade pelo que as suas politicas podem afectar o futuro. Assim, esta afirmação de uma geração dentro do CDS-PP vem realçar a importância da redefinição das políticas de emprego, nomeadamente na flexibilização das leis e do mercado de trabalho, como única forma de evitar uma generalização do desemprego nos jovens, assim como a reestruturação das políticas de crescimento e desenvolvimento, baseadas numa economia com menor carga fiscal, quer para o trabalho como para as empresas, com menor burocracia, menor complexidade legislativa, criando deste modo condições para que a produtividade e a competitividade contribuam de uma forma definitiva para combater o que parecer ser a fatalidade de afastamento de Portugal face aos restantes países da União Europeia.

"Esta geração vem provar que é possível querer incentivar a igualdade de oportunidades, implementando progressivamente uma cultura do mérito, em que os melhores, independentemente da sua condição social, são premiados pela sua qualidade"

Por outro lado, este sinal de toda uma geração de Direita deve ser entendido também como um rejuvenescimento da Direita Portuguesa, uma afirmação e demonstração de que a Esquerda não é dona absoluta da defesa dos interesses dos jovens. Bem pelo contrário. Esta geração vem dar a conhecer que tem capacidade de querer defender os mais desfavorecidos, não abdicando nem dos valores conservadores nem da doutrina social da Igreja. Esta geração vem provar que é possível querer incentivar a igualdade de oportunidades, implementando progressivamente uma cultura do mérito, em que os melhores, independentemente da sua condição social, são premiados pela sua qualidade. Esta geração vem provar que sabe combater o clientelismo e o recurso a expedientes. Esta geração vem impor cabalmente a sua capacidade de governar Portugal no futuro próximo. È esta a principal mensagem a reter: Portugal e a Direita Portuguesa têm futuro!

Carlos Martins
24 anos - Assistente de investigação
Licenciado em Economia, Master in Science (MSc) in Finance

Um propósito

Quando me falaram na criação de um jornal não acreditei no seu sucesso. Achei que seria difícil fazer chegar o jornal para além das fronteiras da Juventude Popular.
Mas depois de editado percebi que o Jornal ia muito longe. Inauguramos mais uma forma de pensar à direita, mais uma forma de nos mostrar-mos aos jovens que teimam em resistir ao associativismo ou até à vida politica.
A Opinião hoje é nossa, mas amanhã poderá ser um espaço de muitos mais.

Este blog é mais do que a edição on-line do Opinião, é uma forma de recebermos a visita daqueles que nos lêem e que querem criar opinião.



Obrigado a todos pelos gigantescos elogios que recebi pela publicação do meu artigo na primeira edição.

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Tiago Monteiro