A Opinião

abril 20, 2006

O BOLSO DE TODOS – Portugal Económico

No início da presente década, após um longo período de expansão e convergência real para a UE, a economia nacional entrou numa fase de estagnação. Hoje o PIB per capita de Portugal corresponde a apenas 73% da média da UE, o que nos deixa não sou muito atrás da Grécia, mas também atrás de alguns dos países do alargamento.

“O país necessita, urgentemente de um rumo diferente, de um novo modelo de desenvolvimento económico”

É inquestionável que o cenário actual é fruto de um conjunto de factores específicos da economia nacional, cuja natureza estrutural é inquietante. O país vem assistindo passivamente a um processo de desindustrialização crescente, sem uma resposta adequada por parte do Estado e dos agentes económicos. O resultado lógico é a crescente deslocalização de empresas com mão de obra pouco especializada para países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento, com o consequente alastrar do desemprego que cada vez mais assume contornos de uma dramática chaga social. O país necessita, urgentemente de um rumo diferente, de um novo modelo de desenvolvimento económico que retire cada vez mais o grande peso do Estado deixando fluir de forma eficaz a economia de mercado. É por isso necessário ter um governo ambicioso e com um projecto de longo prazo para o futuro de Portugal. É por isso que apostar numa politica de direita para a economia nacional é:

-Adoptar uma política agressiva na captação de investimento Internacional;
-Concentrar os apoios e incentivos em projectos comprovadamente viáveis, preferencialmente orientados para o mercado da exportação;
-Apostar na especialização em sectores industriais de grande valor acrescentado e forte dinamismo da procura;
-Reduzir a burocracia gerindo a função pública com o rigor das empresas privadas;
-Transformar Portugal na locomotiva da Europa no sector das energias renováveis aproveitando as condições naturais para reduzir a factura energética;
-Investir fortemente na educação, na formação, na inovação, no empreendorismo, na tecnologia, na investigação e desenvolvimento.

Rodrigo Oliveira
21 Anos - Estudante de economia
roliveira.aopiniao@gmail.com

1 Comentarios:

  • É, justamente, essa agenda de fomento da iniciativa económica que permite ao pais ultrapssar a crise em que vivemos.

    A solução não passa tanto pela atribuição de subsídios, mas mais pela concepção de um Estado que cobre menos impostos e desburocratize.

    Águeda tem sido e será, estou certo, um exemplo disso mesmo. Bem hajam!

    By Blogger Filipe Matias Santos, at 29/4/06 7:53 da tarde  

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